Acordes Às Dores

Thiago Sillva

As vigas da solidão
Insistem em não se romper
E as curvas desta estrada
Querem me ver padecer
O sangue não estancou
E essa ferida aberta
Se abre um pouco mais
A cada dia que passa

O vírus se espalhou
E a violência não cassa
A natureza agoniza
Respira o ar que lhe resta
Os rios se transformaram
Bem como os nossos mares
Grande tapete a esconder
O lixo que produzimos

Amizades virtuais cabem na palma da mão
E o que se fez, não postar
É como se não viveu
Eu canto em dó (dor) maior
Mas minha dor é maior
O mundo adoeceu

Mas, sim, há uma luz a brilhar
Há um acorde a soar
Há uma palavra a dizer
A cura está bem em nossas mãos
Em pensamentos, ações
Conjuntas para viver em paz

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