Quando Saio a Cavalo

Ricardo Bergha

Na tarde morna, num gateado venho ao tranco
Só com o balanço das esporas garroneadas
Campeando o rumo de um Sol lindo em pelo baio
Num céu de maio clareando a branda mirada

Tenho por cismas de vaguear assim a esmo
Pra achar eu mesmo, que muitas vezes não falo
Pois, trago um mundo, mão na rédea, vento ao peito
Este é meu jeito quando saio a cavalo

Bater de cascos, melodia aos ouvidos
Basto rangendo e o som de ferro do freio
Vem resfôlegos e relinchos do gateado
Cantar sagrado de uma tarde no rodeio

Suor nas botas de encontro a braga na pança
E a confiança de quem se vai estribado
A rédea, um elo da mão a guiar caminhos
Num trotezinho de andar despreocupado

Quisera a vida perpetuar as imagens
E dar paragem num plano além do seu
Quando me for vou emalar meus arreios
E parar rodeio de cavalo junto a Deus

Bater de cascos, melodia aos ouvidos
Basto rangendo e o som de ferro do freio
Vem resfôlegos e relinchos do gateado
Cantar sagrado de uma tarde no rodeio

Cantar sagrado de uma tarde no rodeio

Tracker

All lyrics are property and copyright of their owners. All lyrics provided for educational purposes only.