Sorta Cavalo

Régis Marques

Trago a poeira troteada a cavalo
Dos ventanas que domei
Sina tosca na forja da lida
Com esta vida me criei
Cada bufo, corcóvio, mangaço
Doy laçasso engarfando o garrão
Se o rebolcar é muy violento
Eu me arrebento de crina na mão

Sorta o cavalo tchê, sorta o cavalo vai
Eu fui criado la na costa do Uruguai
Sorta o cavalo tchê, sorta o cavalo vai
Trago de herança a sina tosca do meu pai
Sorta o cavalo tchê, pode sortá
A minha vida é da laçasso e corcoviar

Sorta o cavalo tchê, sorta o cavalo vai
Eu fui criado la na costa do Uruguai
Sorta o cavalo tchê, sorta o cavalo vai
Trago de herança a sina tosca do meu pai
Sorta o cavalo tchê, pode sortá
A minha vida é da laçasso e corcoviar

Fronteriço que doma é ginete
Mandalete na espreita do pealo
Benze a doma num gesto bem-dito
Ante um grito de sorta cavalo
Cada bufo, corcóvio, mangaço
Doy laçasso engarfando o garrão
Se o rebolcar é muy violento
Eu me arrebento de crina na mão

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