A chamarra solta a chincha num corcoveio rabonado
E um lampião aceso a chama clareando os quatro costados
Vem sestrosa da cozinha igual mulita na toca
Com tope de fita e tudo um exemplar de chinoca
É hoje penso ligeiro que gasto em um eito de prosa
E levo pros meus pelegos essa prendinha dengosa
É hoje penso ligeiro que gasto em um eito de prosa
E levo pros meus pelegos essa prendinha dengosa
Uma cordeona castiga Lua a Lua, Sol a Sol
Começa no lusco fusco e só cala no arrebol
Entre poeira e brilhantina se foi meu taco de bota
Surrando o lombo do chão montado nota por nota
Saudando a barra do dia lá do fundo do quintal
O galo despertador sola um canto matinal
Cala-se a velha cordeona, dorme um lampião sonolento
E a prosa que não gastei levo de volta nos tentos
Retorno como cheguei, eu o pingo e mais ninguém
Porque a resposta da prenda só no sábado que vem
Uma cordeona castiga Lua a Lua, Sol a Sol
Começa no lusco fusco e só cala no arrebol
Entre poeira e brilhantina se foi meu taco de bota
Surrando o lombo do chão montado nota por nota
Saudando a barra do dia lá do fundo do quintal
O galo despertador sola um canto matinal
Cala-se a velha cordeona, dorme um lampião sonolento
E a prosa que não gastei levo de volta nos tentos
Retorno como cheguei, eu o pingo e mais ninguém
Porque a resposta da prenda só no sábado que vem