Milonga madrugueira que, por sorrateira
Se chega pelas frestas desse meu galpão
A cavalo no potro, fantasma no sono
Trazendo a cabresto uma solidão
Mateia com as brasas, fala de saudade
Desbanca as falsidades e as verdades vêm
Igual alma perdida a procurar parceiro
Num lume feiticeiro que só ela tem
Igual alma perdida a procurar parceiro
Num lume feiticeiro que só ela tem
Milonga companheira que, por verdadeira
Me fala dos amores que ainda quero ter
Me acompanha sempre no pior das horas
E só se vai embora no amanhecer
Milonga companheira que, por verdadeira
Me fala dos amores que ainda quero ter
Me acompanha sempre no pior das horas
E só se vai embora no amanhecer
Galpão sempre foi templo para estes mistérios
No sul desse hemisfério desde o velho mundo
Velho guardião dos mates dos madrugadores
De tantos mateadores de acordes profundos
Falam de ser recados que se vêm do céu
Pra não deixar ao léu quem sofre de ilusão
Assim, dessa maneira, vejo que a milonga
Vem fazer um costeio pro meu coração
Assim, dessa maneira, vejo que a milonga
Vem fazer um costeio pro meu coração
Milonga companheira que, por verdadeira
Me fala dos amores que ainda quero ter
Me acompanha sempre no pior das horas
E só se vai embora no amanhecer
Milonga companheira que, por verdadeira
Me fala dos amores que ainda quero ter
Me acompanha sempre no pior das horas
E só se vai embora no amanhecer
Milonga companheira que, por verdadeira
Me fala dos amores que ainda quero ter
Me acompanha sempre no pior das horas
E só se vai embora no amanhecer
Milonga companheira que, por verdadeira
Me fala dos amores que ainda quero ter
Me acompanha sempre no pior das horas
E só se vai embora no amanhecer
Me acompanha sempre no pior das horas
E só se vai embora no amanhecer