Que tal de novo uma retrospectiva
Um fandango a moda antiga só de gaita e de pandeiro?
Um tranco véio' de cair fogo do tacho
Chega balançar o facho, quase que apaga o candieiro
O cantador que tenha força na garganta
Vai animando a bailanta e é bonito o entreveiro
Já se impregna o cheiro da querosena
Nos cabelos da morena, êta perfume campeiro
E, nessa hora, o passado vira presente
Lembrando de antigamente, de saudade, até suspiro
Toque de gaita, pandeiro, viola e cantiga
É fandango à moda antiga e é nisso que me refiro
E, nessa hora, o passado vira presente
Lembrando de antigamente, de saudade, até suspiro
Toque de gaita, pandeiro, viola e cantiga
É fandango à moda antiga e é nisso que me refiro
Ai, que saudade, um fandango de chão batido
A prenda rodando o vestido levantava um poeirão
E se ouvia o tinido das esporas
E a peonada, nesta hora, batendo c'o pé no chão
A noite véia' ia passando depressa
De vereda, pelas fresta', o Sol vinha dar o recado
É fim de baile, já está dia lá fora
Mas, antes de ir embora, tinha um café reforçado
E, nessa hora, o passado vira presente
Lembrando de antigamente, de saudade, até suspiro
Toque de gaita, pandeiro, viola e cantiga
É fandango à moda antiga e é nisso que me refiro
E, nessa hora, o passado vira presente
Lembrando de antigamente, de saudade, até suspiro
Toque de gaita, pandeiro, viola e cantiga
É fandango à moda antiga e é nisso que eu me refiro
E, nessa hora, o passado vira presente
Lembrando de antigamente, de saudade, até suspiro
Toque de gaita, pandeiro, viola e cantiga
É fandango à moda antiga e é nisso que me refiro
E, nessa hora, o passado vira presente
Lembrando de antigamente, de saudade, até suspiro
Toque de gaita, pandeiro, viola e cantiga
É fandango à moda antiga e é nisso que eu me refiro