O Sul é Meu País

Os Monarcas

Já montei em potro xucro num pelado de rodeio

De quebrar duas esporas e atorar as pernas do freio
É coisa que eu acho lindo um crinudo vindo aos berros

Se batendo no meu mango e se cortando nos meus ferros

Não escolho pelo ou marca nem o lado de montar

Ventana que corcoveia aprende a me carregar

Crinudo que se rebolca eu faço ajoelhar na grama

Se o diabo vem de a cavalo sou eu quem vou levar fama

Rio Grande, Rio Grande é um gaúcho que te diz
Bis
Me deixa eu ir de a cavalo porque assim eu vou feliz
Int.

/Enquanto existir maleva que arraste os beiços no chão

Também vai se ver gaúcho de rédeas firmes na mão

Eu nasci pra ser ginete por favor não leve a mal

Pois o meu rancho é um arreio sobre o lombo de um bagual

E quando eu não puder mais sujeitar potro no laço

Eu quero encarar a morte e sair com ela de braço

Não tenho jeito pra santo mas se eu for pro beleléu

A potrada de São Pedro eu vou ginetear lá no céu/

(Rio Grande, Rio Grande é um gaúcho que te diz

Me deixa eu ir de a cavalo porque assim eu vou feliz

Rio Grande, Rio Grande é um gaúcho que te diz

Me deixa eu ir de a cavalo porque o sul é meu país)
Int./ /( )

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