Imagine um chulé, multiplicado por cem
E o chulé vem de quem? De quem? De quem?
Da centopeia neném
Huh!
Da centopeia neném
Ela culpa os sapatos
Que foram todos herdados
Mas nunca foram muito bem lavados
Tem o tênis do tatu
Que pertenceu ao urubu
Mas nunca viu a cara do sabão!
Tem um futum no chinelo
Do macaco amarelo
Que caiu dentro do feijão
E a sapatilha surrada
Da galinha pintada
Mas antes era ninho de pavão!
Imagine um chulé, multiplicado por cem
E o chulé vem de quem? De quem? De quem?
Da centopeia neném
Huh!
Da centopeia neném
Ela culpa os sapatos
Que foram todos herdados
Mas nunca foram muito bem lavados
Tem a galocha marrom
Que não tem cheiro bom
E já pisou em lama e bombom
Tem também um tamanco
Que ela achou num barranco
E já foi chupeta de leão)
Ou a sandália da vizinha
Que ela achou na cozinha
Bem lá no fundo do lixão
Imagine um chulé, multiplicado por cem
E o chulé vem de quem? De quem? De quem?
Da centopeia neném
Huh!
Da centopeia neném