Boleadeira

Grupo Rodeio

Da guerra, da caça, do índio
Se vem ao homem campeiro
A boleadeira

Eram charruas minuanos
A exemplo do guaranis
Tironeavam céus e prados
Pedras com tranças tupis

Por certo, a história maneada
Num voo de boleadeira
Pra defesa ou pra o ataque
Da indiada, pátria guerreira

Guapeando a tribo de um povo
Da sua resistência
A boleadeira, por certo
Foi defesa da querência

Num tiro de boleadeira
Que rasga o azul do céu
Por certo, o corpo se estende
Enredado num sovéu

Maneada, a estrela cadente
Nas garras do tirador
É a honra de ser gaúcho
De um passado peleador

E a arte de tironear a boleadeira
É uma religião, uma religião campeira

Se bamo, Grupo Rodeio

Boleando, vou reboleando
Reboleando a boleadeira
Vou revivendo o passado
Da minha raça campeira

Formadas por céus e prados
A boleadeira voou
Trago comigo de herança
Esta que meu vô trançou

Há quem chame de anduzeira
A primeira que surgiu
Pois foi arma farroupilha
Pros que não tinham fuzil

Num tiro de boleadeira
Que rasga o azul do céu
Por certo, o corpo se estende
Enredado num sovéu

Maneada, a estrela cadente
Nas garras do tirador
É a honra de ser gaúcho
De um passado peleador

Num tiro de boleadeira
Que rasga o azul do céu
Por certo, o corpo se estende
Enredado num sovéu

Maneada, a estrela cadente
Nas garras do tirador
É a honra de ser gaúcho
De um passado peleador

Obrigado, meu povo farroupilha
Obrigado, meu povo guerreiro

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