Arrê

Coletivo Candiero

Arrê daiá
Arrê daiá

Disseram pr’ela assim
A vida tem começo e fim
Passe esse tempo como tu quiser
Ajunte tudo que vier
Não perca nada que tiver
Olhe pro outro só quando puder

Mas é outra balança que a equilibra
É outro peso, outra medida
Que não serve cega ao seu querer
É noutro balanço que ela simbala
Todo dia um vai e vem, família de tantas casas
Nessa estação, o bilhete é nada ter

Partiu, foi viver pr’além de si
Desistiu de só existir
Ei menina, Deus não dá ponto sem nós
Morreu pra tudo que queria ser
E o que ficou pra se dizer
Na estação do tempo não se cansa de cantar

Se a lei natural dos encontros
É dar e receber um tanto
A lei Divina do encanto
É sem medida se doar
Se o grão que morre na terra
É semente que vida gera
Partiu num trem deixando um rastro
Vermelho colorindo o espaço

Partiu, foi viver pr’além de si
Desistiu de só existir
(Ei menina) Deus não dá ponto sem nós
Morreu pra tudo que queria ser
E o que ficou pra se dizer
Na estação do tempo não se cansa de cantar

Foi morrer pr’além de si
Desistiu de só existir
(Ei!) Deus não dá ponto sem nós
Viveu pra tudo que queria ser
E o que ficou pra se dizer
Na estação do tempo não se cansa de cantar

Árrê, arrê a leraiárrê
Arrê a leraiárrê
Arrê, arrê
Árrê, arrê a leraiárrê
Arrê a leraiárrê
Arrê, arrê

Rumei, arrê alera remá
Arrê alera rumá
Rumá, rumá
Rumei, arrê alera remá
Arrê alera rumá
Rumá, rumá

Arrê!

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