Tá No Ar

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Tá no ar! Olha o underground aí denovo
Guerreiro cristal sem pedir socorro
Valorizando cultura do povo, obra de arte
Sendo influenciada por artistas do povo
Num propósito formal, valorizar a nova safra
Missão sem falha por nada, focado no corre
Na rua, respeito hoje é legado de patrão

Não vem de graça, tudo tem um cifrão no valor
Investimento não é para todos, seleção de fé
Pra molecada, doce e atenção em distribuição
Desandados aqui já tem mais de um milhão
Se vendendo por cenas de má visão pessoal
Eu não, minha vida é consequência artística
Escondo versos místicos, verdades, deidades
Escuridões que para todos é difícil cair
Num mal escorregador que ninguém ousa subir
Cegueiras humanas se tornaram minha surdez
Caminho solitário, uma centelha por vez

Não se perde tempo, o amanhã nunca existe
As visões do fim irão surpreender vocês
E não um governo estagnado e falido
Ou uma segurança manipulada e comprada
No meio disso, comunidade pobre se abala
Com tantas mortes por ferimentos a bala
Matando mais que guerras ou tsunamis
Bem vindo ao Brasil, quintal mundial infame
Rebeldias são pagas com sangues metralhados
Abuso em audiência nacional de noticiários
E nisso o que melhora? Saúde ou proteção?
Nada disso, a mídia desinforma os crimes
Tudo consumado, valorize ao seu redor
Pois o futuro do presente a sociedade sempre imprime

Então está no ar!
Nas ondas do rádio e da televisão
O Deus que te salva, o partido que promete
Informação que anula, segurança que protege
Então está no ar!
Nas nuvens de chemtrail
Contaminando apocalipse reptiliano
Daqui a sete anos estaremos bem diferente

Conexão via audição, altamente recomendada
No controle da matrix, ser o próprio Deus
Em expansão terrena, guerrilheiro a favor da rua
Defensor escudeiro da cultura, contra ditadura
Tratando seres humanos como lixo, falsas leis
Em leitos de hospitais, filas de desempregos
Liberação de armas, peões se matam pelos reis
Agrotóxicos também sendo ofertados pelos mesmos
Contaminando os céus, paz é somente interna
E a bandeira não caiu, permanece ilesa
Estamos sós contra o gigante, a pedra é grande
Mas somos a catapulta, arremesso à força de defesa
Não queira paz por valor, vá se vacinar
Cada um escolhe um lado e o meu é o de dentro
Não me importa sua morte se você deseja a fenda
Vários estão aí na cena somente por sustento de renda, parceiro

Nova ordem quer plugar os desplugados
Cegos pela mídia e mudos em repressão viral
No sofá de casa, sofrimento alheio virou cinema
Julgando casos como um porco, dilema social
Com hipocrisia na língua, centro das atenções
Não tendo visões além dela, uma ovelha branca
Pronta para ser abatida como ela sempre teme
Os anjos que estão nas mãos dos demônios
Também morrem por Deus sem aleluia, rapaz

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