Vestiu uma camisa listrada
E saiu por aí
Em vez de tomar chá com torrada
Ele bebeu Parati
Levava um canivete no cinto
E um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia
Sossega, leão, sossega leão
Tirou o seu anel de doutor
Para não dar o que falar
E saiu dizendo: Eu quero mamar
Mamãe, eu que mamar
Mamãe, eu que mamar
Levava um canivete no cinto
E um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia
Sossega, leão, sossega, leão
Levou meu saco de água quente
Pra fazer chupeta
E rompeu minha cortina de veludo
Pra fazer uma saia
Abriu o guarda-roupa
E arrancou minha combinação
E até do cabo de vassoura
Ele fez um estandarte para o seu cordão
Vestiu uma camisa listrada
E saiu por aí
Em vez de tomar chá com torrada
Ele bebeu Parati
Levava um canivete no cinto
E um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia
Sossega, leão, sossega, leão
E tirou o seu anel de doutor
Para não dar o que falar
E saiu dizendo: Eu quero mamar
Mamãe, eu que mamar
Mamãe, eu que mamar
Levava um canivete no cinto
E um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia
Sossega, leão, sossega, leão
E agora que a batucada
Já vai começando
Eu não deixo e não consinto
Meu querido debochar de mim
Porque se ele pegar as minhas coisas
Vai dar o que falar
Se fantasia de Antonieta
E vai dançar no Bola Preta até o sol raiar
E tirou o seu anel de doutor
Para não dar o que falar
E saiu dizendo: Eu quero mamar
Mamãe, eu que mamar
Mamãe, eu que mamar
Levava um canivete no cinto
E um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia
Sossega, leão, sossega, leão