Mulheres rebolando nas esquinas
Dançando seminuas e as passistas nas avenidas
Salões hiperlotados, fantasias e emoções
Sensualidade à flor da pele e os corações
Voltados à cobiça e ao entretenimento
Muitos dizem que é cultura, outros divertimento
Tudo isso dura apenas um momento
Eu lhe pergunto, afinal, onde está todo o divertimento
Centenas agredidos, centenas roubados
Centenas de acidentes e feridos milhares de casos
Quantas vidas destruídas, arrasadas
Quantas pessoas pelo vírus da AIDS foram contaminadas
35 mortos em acidentes, 18 suicídios, 82 homicídios
54 só na capital, estatística passada do nosso carnaval
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Não vejo nada, nada vejo de legal, não
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Maldita festa, a própria Babilônica atual
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Não vejo nada, nada vejo de legal, não
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Maldita festa, a própria Babilônica atual
Meninas, meninas, simplesmente meninas
Comércio de prostituição
À infância brasileira, exploração
Magnata se enriquece, o povo se diverte, se mata ao som da batucada
Se afogando nas drogas e toda essa sujeira
Será que eu posso chamar isso de cultura brasileira?
Cultura nada disso, não há cultura nisso
Sua vida vale mais do que todo esse lixo
Não tenho nada contra o samba, pois o rap também é cultura de rua
Só condeno toda a baixaria que acontece nesses dias
Sou cristão e essa é minha ideologia
Quatro dias de ilusão, depois tudo acaba
Volta a miséria de sempre
E toda essa gente o restante do ano vive muito mal
Afogando suas mágoas na miséria do carnaval
Do carnaval, é!
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Não vejo nada, nada vejo de legal, não
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Maldita festa, a própria Babilônica atual
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Não vejo nada, nada vejo de legal, não
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Maldita festa, a própria Babilônica atual
A ira de Deus cairá sobre os que amam
A imoralidade, lasciva e a prostituição
Adultério, avareza e toda má inclinação
Pode ser que você esteja nessa para esquecer
Uma dor do passado ou um vazio preencher
Mas aí, se liga na parada
Sabe melhor que eu que isso não adianta nada
O governo se preocupa mais com o lucro e com o dinheiro
Do que com a saúde do cidadão brasileiro
Mas você não é obrigado a tomar parte nisso, arrependa-se!
Põe um fim em tudo isso, é, pois realmente não há o que comemorar
Enquanto morre tanta gente, mas simplesmente
O povo hoje vive muito mal
Afogando as suas mágoas na miséria do carnaval
Do carnaval, do carnaval
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Não vejo nada, nada vejo de legal, não
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Maldita festa, a própria Babilônica atual
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Não vejo nada, nada vejo de legal, não
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Maldita festa, a própria Babilônica atual
Não desperdice sua vida nessa ilusão
Sua vida vale mais que uma ilusória diversão
Ninguém nasceu para ser triste, acredite
A alegria existe, mas em pecar não consiste
Pois Jesus morreu na cruz pra pagar nossos pecados
Para que todo que nele crer seja salvo e perdoado
Olhe pra cruz, é um convite que eu lhe faço
Conheça Jesus, sinta de perto o seu abraço
Sei que o que estou falando não é absurdo
Experimentei quase de tudo que existe nesse mundo
Só em Cristo está a verdadeira paz
E não na ilusão banal em que consiste o carnaval
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Não vejo nada, nada vejo de legal, não
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Maldita festa, a própria Babilônica atual
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Não vejo nada, nada vejo de legal, não
Chegou o carnaval, chegou o carnaval
Maldita festa, a própria Babilônica atual
A culpa, luxúria
A culpa, luxúria
A culpa, luxúria
A culpa, luxúria
A culpa, luxúria
A culpa, luxúria
A culpa, luxúria e a vaidade
Chegou o carnaval, chegou o carnaval