Pai, Ouve a Minha Prece

Apocalipse 16

Pai, ouve minha prece, eu lhe peço por favor
Ouça esse teu filho que levanta este clamor
Pai, ouve minha prece, eu lhe peço por favor
Ouça esse teu filho que levanta este clamor

Do gueto eu vejo a cena e o clima está endoidado
O sistema vence, assola, deixa os mano esclerosado
Máquina crueldade, espalha covardia
No fim meu povo perde, filme de cada dia
Não é seguro, é inseguro, na mente a incerteza

O caminho está escuro, escuridão não traz clareza
E se me pegarem, o que é que eu vou falar?
Culpado ou inocente, quem vai acreditar?
Eu luto, não finjo, guerreio e faço por onde
Diferente dos manos covardes
Daqueles que se escondem na garoa da corrida

Campo minado, a guerra é fria
Onde o mal impera, as almas estão vazias
O trailer de terror fulmina meus parceiros
Fique esperto, nego veio, a raiz é o dinheiro
De todos os males
Onde tudo vale, mulher dinheiro e fama na sua mente invade

Guerrear é difícil, como prisão sem muros
Macabros pensamentos, jogo de vale-tudo
Contraria a maioria, enfrente, direcione
Diferente e conciso, e claro, com seu modo impressione

Impulsão, pulsação, respiro, o peito bate
Momento de calma e serenidade
Olhos fechados, fé em Deus, buscando a verdade
Essa é minha prece na mais pura humildade

Pai, ouve minha prece, eu lhe peço por favor
Ouça esse teu filho que levanta este clamor
Pai, ouve minha prece, eu lhe peço por favor
Ouça esse teu filho que levanta este clamor

Liberta-me, papai, de toda hipocrisia
Do egoísmo do homem e de suas mentiras
Das ciladas de morte feitas pra matar
Voltaram-se contra Deus ao se rebelar

Caiu por terra, ficou deformado
Sua luz não resplandece como no passado
As trevas e a luz, inteligência que dominou
O mundo em que vivemos se desestruturou

A destruição atinge a natureza
Furacões devastam, nos deixam sem defesa
O ego do ser humano pensa em sobreviver
Matar o semelhante, rebaixá-lo pra vencer
Guerras infindáveis em busca de poder
Inocentes sendo mortos, não dá pra entender

Num charco de terror eles apodrecem
Não querem retornar, seus ossos envelhecem
O pó, a criatura despreza seu Senhor
Vira-lhe as costas com orgulho e com rancor
Pai, ouve minha prece, eu clamo entristecido
Me toma em seus braços, protege esse teu filho

Pai, ouve minha prece, eu lhe peço por favor
Ouça esse teu filho que levanta este clamor
Pai, ouve minha prece, eu lhe peço por favor
Ouça esse teu filho que levanta este clamor

Os homens se corrompem, esquecem o mandamento
Odeiam ao seu próximo e amam a si mesmos
Lágrimas não caem, não existe sentimento
O coração solidificou, os humanos se odeiam

A maldade habita com os poderosos
Bombardeiam sua terra causando destroços
Milhares são mortos, centenas são feridas
Interesses pessoais levam preciosas vidas

Velocidade máxima para a iniquidade
Decepção para Deus é esse mundo e sua maldade
Os anjos caídos provocam os conflitos
Provocam homicídios, genocídios e suicídios

Perverso é aquele que quer ver o seu fim
Que se corrompeu e odeia a ti
Sem nenhuma piedade, te cortará com navalha
Sem nenhuma piedade, torturará as almas
Sem nenhuma piedade, recompensa os incrédulos
Sem nenhuma piedade, os aguarda no inferno

Adeptos do anticristo e da Babilônia
Adeptos do Diabo e de Sodoma e Gomorra
A grande partida apitada começou
O Eterno ou as trevas, cômodos ou gladiador
Com poder infindável caia toda potestade
Satanás, seus anjos e suas maldades

Pai, ouve minha prece, eu lhe peço por favor
Ouça esse teu filho que levanta este clamor
Pai, ouve minha prece, eu lhe peço por favor
Ouça esse teu filho que levanta este clamor
Pai, ouve minha prece, eu lhe peço por favor
Ouça esse teu filho que levanta este clamor

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