Vênus de Danúbio

Ajhon

Se o corpo é nossa morada, eu nunca me permiti ser um lar
Era no máximo uma inquilina qualquer
Numa casinha surrada qualquer
Numa cidadezinha qualquer
Num bairrinho qualquer
Numa ruinha esburacada qualquer
Imaginando se poderia sonhar com algo a mais

Eu canto meu grito de dentro pra fora, hoje sei que chegou minha hora
Como nunca antes imaginei, mas o tempo é rei e agora eu sei
Não é só uma doida querendo se mostrar
É eu deixando o m (eu) lar respirar
Externando o que agora sinto por dentro

Sempre me neguei esse direito, a possibilidade, uma oportunidade
Hoje, não mais
Agora sou lar, aprendi a me amar
Sou residência permanente, estou contente

Quitei meu financiamento, eu caibo no orçamento
A casa é minha e ela é eu, só eu sei o quanto isso já me doeu

Eu canto meu grito de dentro pra fora, hoje sei que chegou minha hora
Como nunca antes imaginei, mas o tempo é rei e agora eu sei
Não é só uma doida querendo se mostrar
É eu deixando o meu lar respirar
Externando o que agora sinto por dentro

Lar é amor, é cuidado, é segurança, é ter pra onde voltar
Quando a casa é própria, a gente cuida, dá amor, atenção, pensa na decoração
Deixa tudo lindo, limpinho, bonito e cheiroso
Abre para visitas e a mostra pros outros
Zela pelas contas, para nada faltar
Sempre ter nela, tudo que precisar

Eu canto meu grito de dentro pra fora, hoje sei que chegou minha hora
Como nunca antes imaginei, mas o tempo é rei e agora eu sei
Não é só uma doida querendo se mostrar
É eu deixando o meu lar respirar
Externando o que agora sinto por dentro

Eu sei que talvez nem todo mundo entenda essa canção
Mas, que você se inspire então, se tornar lar também
E não faça isso por alguém, não seja sua própria refém
Que essa canção cumpra o propósito dela e
Te mostre o quanto você também é muito bela


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